quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

E se todos os dias do ano fossem Natal?

A maior festa dos cristãos em todo o mundo é comemorada no dia 25 de Dezembro, o nascimento de Jesus Cristo, o Natal. Durante o mês de dezembro, as pessoas começam a se preparar para este grande dia montando árvores, enfeites e presépios; enviando cartões de natal e mensagens natalinas por telefone, email, facebook ou whatsapp; declarações de Feliz Natal com abraços e apertos de mãos e troca de presentes. O espírito natalino contagia a todos e em toda parte, porque o Natal é celebração, comemoração, magia, alegria e festa.

     Nesta época, as pessoas desejam amor, paz e saúde a familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e até aos desconhecidos. As atitudes de solidariedade, boa vizinhança, caridade, bondade, cumprimentos são bem atenuantes neste período mais do que em qualquer outro. Ficamos mais humanos, felizes, solidários, unidos, amigos e mudamos a nossa maneira de ser do restante do ano.

     Alguns dias após o Natal vêm o início de um ano novo e as esperanças florescem em todos com a perspectiva de dias melhores com saúde, paz, amor e dinheiro no bolso. Passado as festas, tudo volta ao normal, à correria do dia a dia, o trabalho estafante, o estudo puxado, as discussões normais, o estresse e, aos poucos, o espírito natalino vai sendo esquecido e voltamos a ser os humanos normais.

    Agora, imagine se em todos os dias do ano as pessoas vivessem o espírito natalino, como o mundo seria diferente. Teríamos mais paz, solidariedade, amor, esperança e assim poderíamos afirmar que Jesus vive em nossos corações todos os dias e não apenas no Natal.

     Sei que é um sonho, mas se este sonho for compartilhado por muitos, estaremos dando um grande passo para transformar a humanidade para melhor, menos individualista, egocêntrica e hipócrita.

     Que o espírito de Natal esteja sempre conosco em todos os dias do próximo ano e com certeza, a nossa passagem por este mundo será mais agradável, feliz e harmoniosa.

     Feliz Natal em todos os dias do ano vindouro para você e sua família!


     Professor José Costa

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A história do voleibol no Colégio Dom Bosco

Em 1993, quando a Irmã Auxiliadora me convidou para trabalhar no Colégio Dom Bosco, eu já lecionava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga e nos Colégios Graccho e Salesiano em Aracaju. Deixei duas tardes e o sábado livre para dar aulas de basquete para os alunos do ensino fundamental. No primeiro ano foram duas turmas de basquete, no segundo ano foi uma, por isso, tive que assumir uma turma de voleibol masculino, esporte este que pratiquei por um ano e meio com o Professor Ronaldo Lima quando estudei no Murilo Braga. No terceiro ano não teve mais a turma do basquete e aumentei minha carga horária com as turmas de voleibol feminino. Os meninos sempre tiveram mais interesse na prática do futsal, por isso, raramente era formada uma turma masculina.

     Em 1999, solicitei à coordenadora Fátima Gois que fosse criada uma turma de treinamento para podermos competir em Aracaju, a qual foi aceita prontamente. Iniciamos os treinos com a turma mirim feminina de 13 anos e, ao mesmo tempo, formamos as turmas de iniciação ao voleibol. Participamos pela primeira vez de uma competição estadual e já de primeira, ganhamos a medalha de bronze frente ao Colégio Dinâmico nos Jogos da Criança de Sergipe.

     Em 2000, participamos dos V Jogos das Escolas Particulares de Sergipe, JEPS, e ganhamos a nossa primeira medalha de ouro frente ao Colégio do Salvador pela categoria mirim feminina.

     Posteriormente, participamos de outras competições entre elas: Jogos da Primavera, Jogos Estudantis de Sergipe, Copa Sergipana de voleibol, Seletiva dos JEBs, Jogos Escolares Tv Sergipe e Seletiva do Interior dos Jogos da Primavera. Em todas as competições o Colégio Dom Bosco ganhou medalhas. No total foram 20 medalhas, 06 de ouro, 11 de prata e 03 de bronze. E também já ganhamos mais de uma dezena de medalhas nas cinco edições dos Jogos das Escolas Particulares de Itabaiana, JEPI.

     Já são 23 anos ensinando no Dom Bosco, todos foram importantes, mas nada comparado a 2003, o ano de ouro do voleibol, quando vencemos as 3 Copas Sergipanas disputadas em Aracaju. Fomos campeões da Copa Professora Mirian Márcia Garangau de Andrade, na categoria mirim até 13 anos, com 06 colégios participantes e vencemos na final o Colégio COC São Paulo; da Copa Professor Jorge Leite, na categoria juvenil até 17anos, com 15 colégios participantes e ganhamos do Colégio Arquidiocesano na final e da Copa Professor Isócrates Lacerda, na categoria infantil até 14 anos, com 18 colégios participantes e vencemos na final o Colégio Estadual Castelo Branco. Com este título, o Colégio Dom Bosco adquiriu o direito de participar e representar Sergipe nos Jogos Escolares Brasileiros, JEBs, em Brasília.  Com os 3 títulos conquistados pelo Dom Bosco nas Copas Sergipanas, fui eleito o melhor Técnico do voleibol feminino na temporada 2003 pela Federação Sergipana de Volley-ball.

     Este ano, o Colégio Dom Bosco participou dos Jogos da Primavera com a categoria A e B feminina, a qual ficou em um honroso 4º lugar dentre as 13 escolas participantes.

     Nestes 23 anos em que trabalho no Colégio Dom Bosco, os alunos foram incentivados a aspirar títulos nas competições, mas, acima de tudo, aprenderam nas aulas e treinos do voleibol valores morais e sociais como: respeito, honestidade, justiça, responsabilidade, amor ao próximo, amizade, solidariedade e equilíbrio emocional que servem para a formação integral como seres humanos. O aluno que pratica esporte gosta mais de estudar e da escola, participa dos eventos escolares e com isso, o rendimento escolar melhora muito.

     A escola que promove o esporte está oferecendo meios ao aluno de adquirir não apenas saúde, desenvolvimento físico e intelectual, mas também a aquisição de valores que serão úteis no ambiente escolar e por toda a vida.


Por Professor José Costa

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Programação da 51ª Feira do Caminhão 2016 em Itabaiana

Há 51 anos, o município de Itabaiana realiza a Feira do Caminhão que já é tradição em Sergipe. Este ano, a festa será realizada no período de 04 a 13 de junho com uma vasta programação, atraindo milhares de visitantes e caminhoneiros de todo o Brasil para a cidade. Serão realizados shows artísticos de cantores e bandas locais e nacionais, gincanas, mega carreatas, homenagens, palestras, testes drives e grandes negócios. A feira deste ano será a 51ª da história do município e contará com a exposição de stands e venda de caminhões.

Confira a programação da 51ª Feira do Caminhão em Itabaiana:                                       

Dia 04/06 - Sábado
20h30 – Show com Erivaldo de Carira – na Praça Fausto Cardoso, ao lado da Igreja Matriz

Dia 05/06 - Domingo
08h- Carreata Mirim
18h - Banda Klessinha Sanddys
19h – Paulo Muzzi
20h30 - Concurso Rainha do Caminhoneiro – na Praça de Eventos
21h – Zueirões do Forró
22h – Frank Dyal

Dia 08/06 - Quarta-feira
18h - Jogo dos Caminhoneiros – no Campo do SESI
         Marquinhos e Banda

Dia 09/06 - Quinta-feira
14h - Abertura dos Stands - Início da Feira do Caminhão 
22h - Encerramento das atividades

Dia 10/06 - Sexta-feira
14h - Abertura dos Stands 
22h - Encerramento das atividades

Programação Musical
21h - Léo Wander
22h- Cavalheiros do Forró
23h30 – Etinho Marques
00h30  - Márcia Felipe
02h – Forró Brasil
03h – Solteirões do Forró

Dia 11/06 - Sábado
14h - Abertura dos Stands 
22h - Encerramento das atividades

Programação Musical
21h - Amorosa
22h – Forró Ativado
23h30 - Jailson Lima
00h30 – Marília Mendonça
02h - Alma Gêmea
03h – Luan Estilizado

Dia 12/06 - Domingo
06h - Alvorada Festiva – Mega carreata
07h - Benção das Chaves – no Espaço Jovem
10h – Brilho da Noite
11h – Cristina Alves
12h – Carlos Lima e Luciano
12h - Almoço dos Caminhoneiros – na AABB
13h – Selminha Paz
14h - Abertura dos Stands
18h - Carreata Alusiva a Santo Antônio 
22h - Encerramento das atividades

Programação Musical
21h – Coração Xonado
22h – Aviões do Forró
23h30 - Antônio O Clone
00h30 – Matheus e Kauan
02h – Jânio Linhares
03h - Samyra Show

Dia 13/06 – Segunda-feira
16h – Procissão de Santo Antônio


Por Professor José Costa – Com informações da Prefeitura de Itabaiana

Programação do Trezenário e Festa de Santo Antônio em Itabaiana 2016

No Ano da Misericórdia, a Paróquia Santo Antônio e Almas celebrará o Trezenário e Festa em homenagem a Santo Antônio, padroeiro de Itabaiana, de 31 de maio a 13 de junho de 2016. O Tema será: Vivenciando as obras de Misericórdia a exemplo de Santo Antônio. Confira a programação completa:

31/05 – TERÇA-FEIRA:
Tema: Dar de comer a quem tem fome / Dar de beber a quem tem sede
Pregador: Padre Edmilson Menezes Matias (Canindé do São Francisco/SE)
Homenageados: Panificações
Responsáveis: Coroinhas, Pastoral do Pão dos Pobres e Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística
19h30 – PROCISSÃO - Saída da Panificação Santa Luzia
20h – Santa Missa

01/06 – QUARTA-FEIRA:
Tema: Vestir os nus
Pregador: Pe. Alan de Jesus Andrade (Seminário SCJ)
Homenageados: Profissionais da área de Contabilidade
Responsáveis: Equipes de Nossa Senhora, ECC (Encontro de Casais com Cristo) e Grupo N. Sra. de Fátima
19h30 – PROCISSÃO – Saída de Marcos Contabilidade
20h – Santa Missa

02/06 – QUINTA-FEIRA:
Tema: Dar pousada aos peregrinos
Pregador: Pe. João Bosco Vieira Leite (Aracaju/SE)
Homenageados: Profissionais da Construção Civil
Responsáveis: Grupo Mãos Ensanguentadas de Jesus e Pastoral dos Idosos
19h – PROCISSÃO - Saída da Madeireira Pereira
20h – Santa Missa

03/06 – SEXTA-FEIRA:
Tema: Visitar os enfermos
Pregador: Pe. Antônio Carlos dos Santos (Pe. Neves – Areia Branca/SE)
Homenageados: Pastoral da Saúde Hospitalar
Responsáveis: Pastoral da Saúde, Pastoral dos Enfermos e Movimento Fé e Luz
19h15 – PROCISSÃO - Saída do Hospital Regional Dr. Pedro Garcia Moreno
20h – Santa Missa

04/06 – SÁBADO:
Tema: Visitar os Encarcerados
Pregador: Frei César Cardoso de Resende (Itabaiana/SE)
Homenageados: Autoridades
Responsáveis: Ministério Juventude Renovada, Movimento Alerta, Equipes Jovens N. Senhora e Grupo Perseverantes em Cristo
18h45 – PROCISSÃO - Saída da Câmara dos Vereadores
19h30  – Santa Missa
21h – Quermesse Junina

05/06 – DOMINGO:
Tema: Sepultar os mortos
Pregador: Pe. Hélio de Oliveira Alves (Itabaiana/SE)
Homenageados: Motoqueiros
Responsáveis: Movimento dos Focolares e Pastoral Familiar
18h30– PROCISSÃO - Saída da Praça Chiara Lubich
19h30 – Santa Missa

06/06 – SEGUNDA-FEIRA:
Tema: Dar bom conselho
Pregador: Pe. Mozart Nunes Andrade Santos Neto (Campo do Brito/SE)
Homenageados: Comerciantes e comerciários
Responsáveis: Irmandade das Almas
19h20 – PROCISSÃO: Saída da CDL
20h – Santa Missa

07/06 – TERÇA-FEIRA:
Tema: Instruir os ignorantes
Pregador: Pe. Flávio Eduardo Silva (Aracaju/SE)
Homenageados: Estabelecimentos de Ensino Públicos e Particulares
Responsáveis: Movimento Serra, Dimensão Bíblico Catequética: Batismo, 1ª Eucaristia e Crisma
19h30 – PROCISSÃO – Saída do Colégio Estadual Murilo Braga
20h – Santa Missa

08/06 – QUARTA-FEIRA:
Tema: Advertir os pecadores
Pregador: Pe. José Dácio dos Santos (Itabaiana/SE)
Homenageados: Farmacêuticos
Responsáveis: Pastoral da Liturgia (Canto e Leitores) e Pastoral do Acolhimento
19h30 – PROCISSÃO - Saída da Farmácia São José
20h - Santa Missa

09/06 – QUINTA-FEIRA:
Tema: Consolar os aflitos
Pregador: Pe. Carlos Alberto Barros Santos (Conjunto Fernando Collor – N. Sra. Do Socorro/SE)
Homenageados: Verdureiros
Responsáveis: Terço dos Homens, Pastoral do Dízimo e Cursilho
19h30 – PROCISSÃO - Saída do Mercadão
20h – Santa Missa

10/06 – SEXTA-FEIRA:
Tema: Perdoar as ofensas
Pregador: Pe. José Almi de Menezes
Homenageados: Profissionais da área Jurídica
Responsáveis: Movimento Sacerdotal Mariano e Equipe de Andor e Procissão
19h20 – PROCISSÃO - Saída do Escritório Modelo da UNIT
20h – Santa Missa

11/06 – SÁBADO:
Tema: Suportar pacientemente as moléstias do próximo
Pregador: Pe. Eugênio dos Santos (Aracaju/SE)
Homenageados: Viúvas e Viúvos
Responsáveis: Pastoral da Esperança, Movimento Mãe e Rainha e Renovação Carismática Católica
19h – PROCISSÃO - Saída da Casa do Sr. Zezé
19h30 - Santa Missa

12/06 – DOMINGO:
Tema: Rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos
Pregador: Pe. Benjamim da Costa Carvalho Júnior (Aracaju/SE)
Homenageados: Caminhoneiros
Responsáveis: Legião de Maria e Apostolado da Oração
18h – PROCISSÃO - Saída do Povoado Candeias.
18h30 – Benção dos caminhões na Rua Francisco Bragança
19h30 – Santa Missa

DIA FESTIVO

13 de junho de 2016 – SEGUNDA-FEIRA:
05h – Alvorada Festiva
06h – Santa Missa: Pe. Lucivaldo
10h – Missa Solene presidida pelo Arcebispo Dom José Palmeira Lessa
16h – Missa presidida pelo Arcebispo Coadjutor Dom Frei João José Costa
17h – PROCISSÃO: ROTEIRO - Rua Tobias Barreto / Rua Boanerges Pinheiro / Avenida Engenheiro Carlos Reis / Avenida Manoel Francisco Teles / Rua Monsenhor Eraldo Barbosa / Avenida Dr. Luiz Magalhães / Avenida Ivo de Carvalho / Praça Fausto Cardoso – Igreja Matriz
Paraliturgia:
Agradecimentos:


Por Professor José Costa, membro da Equipe de Divulgação – Com informações da Paróquia Santo Antônio e Almas

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Lembranças do Beco Novo – Rua Coronel Sebrão

Há 26 anos que moro na Rua Coronel Sebrão, mais conhecida pela maioria dos itabaianenses como Beco Novo, uma das mais antigas, histórica e tradicional de Itabaiana. Ela tem mais de 1 km de extensão, no início medindo aproximadamente 6 metros de largura e no seu final, 15 metros. A Rua tem mais de 200 imóveis entre casas residenciais e estabelecimentos comerciais, entre eles: mercearias, boutiques, lanchonetes, bares, panificação, salões de cabeleireiros, academia, escola Rotary, lava-jato, frutal, esquadria de ferro e alumínio, loja de informática, borracharia, oficina de moto, abatedouro de aves.

Ao longo dos anos, várias ruas foram dispostas transversalmente à Rua Coronel Sebrão por sua importância no crescimento e desenvolvimento de Itabaiana, que são: Marechal Deodoro da Fonseca, Monsenhor Constantino, Padre Felismino, Miguel Teixeira, Josefa Vieira Santos e Avenida Leandro Maciel.

A Rua Coronel Sebrão é uma das ruas mais movimentadas e importantes de Itabaiana, já que através dela passa milhares de pessoas todos os dias com destino aos conjuntos residenciais, Praça da Juventude, Bairro São Cristovão, Igreja Nossa Senhora do Carmo, Asilo Lar Cidade de Deus, Povoados Serra e Bom Jardim ou que passaram para ir ao Campo Etelvino Mendonça, Módulo Esportivo, Campo do Cantagalo, além da Fazenda Grande. Em breve, estudantes, professores e funcionários irão passar pela rua com destino ao Instituto Federal de Sergipe – IFS.

     Tenho boas lembranças e recordações desta rua a partir do final da década de 60, quando aos Domingos, eu e minha mãe, Maria da Graça Costa, visitávamos tia Alaíde, que possui uma casa no primeiro trecho e foi justamente que por causa dele originou o nome Beco Novo.

Lembro-me também que eu e meu pai, Josias Costa, fazíamos visitas aos Domingos à casa do amigo Santinho Moura, barbeiro, e hoje a mesma pertence ao meu irmão Antonio Costa.  Eles ficavam proseando durante toda a tarde e quando tinha jogo de futebol do Itabaiana no Campo Etelvino Mendonça, que ficava a uns 50 metros da casa de Santinho Moura, eu ficava perto da bilheteria esperando Seu Floro do leite comprar o ingresso, pois ele sempre me colocava no campo para assistir ao jogo. Tive a felicidade de assistir aos jogos do time do Itabaiana e principalmente à final quando o time foi campeão em 1969.

     Em frente ao Campo Etelvino Mendonça existia o sítio de Tancredo, pai do Professor Nivaldo, que foi vendido e há 10 anos começou a ser loteado transformando-se no Conjunto Eucaliptos com centenas de casas residenciais e alguns estabelecimentos comerciais trazendo desenvolvimento à região.

     Quando eu era criança, por várias vezes dormi na casa dos meus avós maternos, Maria Francisca e José Felipe, para logo cedo pela manhã irmos ao sítio do meu tio Zequinha, que ficava próximo à Fazenda Grande, atualmente situado o Conjunto residencial Maria do Carmo Alves.  Ao sairmos da Rua da Vitória, caminhávamos por toda a extensão do Beco Novo, iniciando no fundo da Igreja Matriz de Santo Antônio e Almas até o Cruzeiro, atualmente Bairro São Cristovão. Ao chegarmos ao sítio, tomávamos café e depois eles iam trabalhar na roça enquanto eu tomava banho no tanque ou brincava no terreiro. Ao final da tarde, voltávamos fazendo o mesmo percurso pelo Beco Novo.  

Em 1977, substituindo o Campo Etelvino Mendonça, foi construído e inaugurado o Módulo Esportivo de Itabaiana, e no mês de Agosto, algumas turmas de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga foram transferidas para lá, e entre elas, a minha do 1º ano cientifico, onde Ronaldo Lima foi o professor e ensinou voleibol. Três vezes por semana me deslocava pelo Beco Novo a pé ou de monareta para fazer as aulas. Em 1978 e 1979, pratiquei basquete com o Professor José Antônio Macedo. Até meados da década de 90, milhares de alunos do CEMB fizeram aulas no Módulo e precisavam passar pelo Beco Novo.

Na década de 80, participei de muitas festas na Sede dos Trabalhadores, o point dos jovens na época, situada na Rua Coronel Sebrão.  Atualmente chama-se de Sociedade Beneficente dos Trabalhadores de Itabaiana, onde acontecem os ensaios da Quadrilha Junina Balança Mas Não Cai, dirigida por Salomão e Nide.  De lá para cá, todos os anos é armado um arraial na rua durante os festejos juninos onde a quadrilha se apresenta para os moradores. Este evento já se tornou tradição cultural na cidade. A Sede dos Trabalhadores  também já foi palco de ensaios do Bloco Margem da Serra que desfilava nas micaretas pelas principais ruas de Itabaiana.

     Em 1980, fiz o vestibular para o curso de Educação Física e fui aprovado. Em Março do mesmo ano ingressei no serviço público e comecei a dar aulas de basquete no Módulo Esportivo e continuei a usar a Rua do Beco Novo como caminho para chegar e voltar do trabalho. Trabalhei no Módulo durante 14 anos e ao longo deste tempo  fiz muitas amizades  com os moradores da Rua, especialmente os que moravam próximo a mim, como: Seu Rufino marceneiro, Chico do DNOCS e Lerino que possuíam bares, Turinha pedreiro, Dona Miúda e outros mais.

     Em Junho de 1980, comecei o namoro com Madileide, que conheci nas aulas de educação física no Módulo, filha de Bernadete e neta de Maria de Gustavo, que moravam nas esquinas da Rua Coronel Sebrão com a Rua Padre Felismino. Foram 6 anos de namoro, e quase todas as noites me deslocava pela Rua do Beco Novo para namorar. Em 1986, casamos e fomos morar na Rua General  José Calazans.

     Em 1988, por indicação do meu primo Zé Carlos do Batula, comprei o terreno vizinho a sua casa, na esquina da Rua Coronel Sebrão com a Avenida Leandro Maciel, e construir minha casa, até que em 1º de Maio de 1990, fizemos a mudança e já são quase 26 anos morando no mesmo local. Ao longo dos anos formei minha família nesta rua e atualmente, meu filho Júnior, o mais velho, mora na casa construída por Tonho de Veríssimo próximo a minha.

     Desde o surgimento do Beco Novo até os dias atuais, já moraram ou moram centenas de famílias, algumas destas conheci e tenho amizades, outras ouvi falar e as demais tenho lembranças  que citarei: Olga, Selma, Beatriz, Djanira, Diva, Luiz de titia, Tota, Sanches, Zé Antônio funileiro, Zé de Meu Mano, Maria Branquinha, Helena, Luiz soldado, Nilo base, Toinho macaco, Nancy, Floro do leite, Teteu, Euclides Barraca, Peu,  Evilásio, Lulu, Euclides alfaiate, Arinda, Eulina, Esperidião, Chico marchante, Zequinha do bicho, Lourdes e Raul, Dulce de Bonito, Lia, Aurélio dos peixes, Marluce de Miguel Fagundes, Salomão, Rosilda, Laura,  Malhador da maça, Sebastião, Fina, Valdez, Augusto do bar, Durval do açúcar, Oviêdo do carvão, Zé do vinagre,  Lenaldo, Belmiro,Gilza, Manoel de Neo, Tonho de Izelt, Pirrô, Ageninho, Marcos de Fefi, Ofélia, Santo Marceneiro, Berna, Márcia e Mércia, Zé pedreiro, Bernardo, Zé  gordo, Branco da verdura e outros. Peço desculpas por não saber ou não citar o nome de todos os moradores que já residiram ou residem no Beco Novo.

     Ao longo de quase 50 anos como transeunte e morador do Beco Novo, acompanhei e sou testemunha de como  ela foi transformada e melhorada por seus habitantes e pelo poder publico com calçamento a paralelepípedo, rede de esgoto, asfalto e por construções ou reformas de casas que deram novos ares a mesma. Tenho orgulho de morar na Rua Coronel Sebrão, pois ela mora no meu coração, faz parte das minhas lembranças desde criança e onde continuo fazendo inúmeras amizades com seus moradores.

Foto principal extraída do Álbum de Fotografias de Vladimir Souza e Róberio Santos


Por Professor José Costa

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Batula: saudades da minha infância

Há alguns dias, convidei minhas irmãs Cida e Lourdes para visitar o sítio de tia Alaide que foi de meus avós maternos, Felipe e Francisca Santiago, situado no povoado Batula em Itabaiana. Ao chegarmos lá, as lembranças de infância afloraram em nossas mentes e corações, já que passamos boa parte das férias escolares com nossos primos e tios no sítio batula.

   Durante a minha infância, passava as férias de julho e janeiro no sítio batula, ia à tarde ao Domingo ou pela manhã na segunda-feira com minha prima Maria, que considerávamos como uma irmã mais velha, e retornava na sexta-feira, sempre depois da farinhada. Íamos ao sítio a pé, através da estrada do Lagamar, que possuía o Barrado, uma passagem de água no inverno no sítio de Zé Massacrua. Chegando ao sítio de Zequinha de Céu, passávamos  a estrada estreita do batula e logo chegávamos ao riachinho, outra passagem de água no sítio de Sanches e na sequência tinha os sítios de João da Graça, Pio de céu e Antônio de céu que ficava ao lado do sítio de meus tios. Hoje, a estrada centenária do batula e a maioria dos sítios já não mais existem, dando lugar aos condomínios através da expansão imobiliária. No futuro, espero que o nome Povoado Batula seja mantido, mesmo após a compra de todos os sítios da região e adjacências.

     As férias de janeiro eram as melhores, pois o verão contribuía para nos divertimos mais e apreciarmos as frutas que eram abundantes neste período como a manga, caju, goiaba, pitomba e araçá, que geralmente achava no pasto.

     Um dia no sítio era muito legal: de manhã cedo acordava para ver meu tio João, padivão como o chamávamos, tirar leite das vacas,  tomava café e depois saia com meu primo Zé Carlos, o mais novo e da minha idade, para caçar passarinhos, pescar, chupar caju ou manga quando era a época, e tomar banho no riacho que passava no sítio de Seu Francisco, onde aprendi a nadar, enquanto meus tios e os primos Tonho, Zé, Luiz, Tereza e Maria saiam para trabalhar na malhada. Eles plantavam principalmente a mandioca para fazer farinha, macaxeira, batata, inhame, feijão, cebola e milho. Ao meio dia, voltávamos para o almoço, e de tarde ficávamos brincando de bola, furão, bola de gude, pular corda ou íamos visitar os sítios vizinhos de Antônio de céu, Joca e Nilo. À noite, depois do café, ficávamos no terreiro, onde meu tio contava estórias de trancoso, a luz dos candeeiros ou da lua quando o céu estava estrelado e que podíamos ver as luzes da cidade de Itabaiana. Às 7 ou 8 horas da noite, todos iam lavar os pés para dormir, eu dormia na rede, e enquanto o sono não vinha, ficávamos brincando de perguntar um aos outros, o que é o que é, até que um a um adormecia.

     Todas as semanas, na Quinta-feira, acordávamos cedo e íamos de carroça de burro buscar a mandioca para fazer farinha. Ao chegar à casa de farinha, a mandioca era raspada, passada no rodete, depois  a massa era prensada para secar e passada outra vez no rodete para virar farinha, enquanto isso, a água que saia da prensa caia no cocho, assentava e transformava-se em tapioca para fazer os bejus. A farinha era levada ao forno de barro, mexida até ficar sequinha, peneirada, embalada em sacos de pano e transportada na carroça de burro por meu tio João até o mercado, atualmente Mercado Zezé de Bevenuto, onde meus primos Zé, Antônio e Luiz vendiam-na na feira do sábado.

     Na sexta-feira, depois de feita a farinha, tia Alaíde peneirava a tapioca e fazia bejus de amendoim, coco e também de massa. Para as crianças, ela fazia com açúcar e menores e para o café era feito um enorme e dividido para todos. Às vezes, meus tios aproveitavam o forno quente para assar pé de moleque, que era preparado no início da semana quando era colocado um saco de macaxeira ou mandioca dentro da fonte para fazer a puba, uma massa que misturada com coco, açúcar e cravo, era colocada em palha de bananeira e assada. Na minha vida, nunca comi um pé de moleque igual ao de tia Alaide.

     Um dia especial no sítio era a comemoração do São João. Logo cedo os homens iam a procura no pasto de uma árvore comprida e fina para fazer o mastro e catar lenha seca para a fogueira. Ao mesmo tempo, as mulheres se deslocavam para a malhada para pegar espigas de milho, que misturadas depois com o coco eram preparadas várias comidas tradicionais como a canjica, pamonha, bolo de milho, mungunzá. Também eram feitos bolos de macaxeira  e puba e pé de moleque. À noite, acendia a fogueira e assavam as espigas de milho e também  batatas. Minha mãe e meus irmãos também passavam este dia especial no sítio e retornavam à tarde.

    Na época de caju, titia mandava eu e Zé Carlos catar castanhas debaixo dos cajueiros, e à tarde, depois de voltar da malhada, assava-as e quando esfriavam, nós as quebravam para comermos no café da noite.

     No sítio existiam três fontes, e todos os dias recebíamos a tarefa de buscar água de beber na fonte que ficava próximo a porteira do sítio, titia deixava a água assentar nos baldes e somente no outro dia, após amarrar um pano branco na boca do pote, a água era despejada para coar e poderia ser bebida.

     Como todo brasileiro, meus primos gostavam de futebol e resolveram  fazer um campinho de pelada no pasto, numa área próxima a fonte. Ao final da tarde, quando acabava o serviço na malhada, nós e os vizinhos jogávamos futebol até o entardecer.

     Em 1973, quando eu tinha 11 anos, eu e minha irmã Dete compramos de meia uma bicicleta Monareta e foi através dela que passei a ir para o sítio a qualquer dia da semana. Antes desta data, aprendi a andar de bicicleta na de Zé Carlos, pois ele estudava no Grupo Escolar Guilhermino Bezerra na Praça João Pessoa e a deixava na garagem de minha casa, e escondido, eu a pegava para andar na Rua 7 de Setembro. Aprendi depois de muitas quedas e arranhões.

     Já faz um bom tempo que titia mora na cidade, mas nunca deixou de ir ao sítio, principalmente porque cria algumas cabeças de gado.  Já fazia alguns anos que eu tinha visitado o batula. Como é bom lembrar o passado e matar as saudades das coisas e locais que nos fizeram tanto bem. Se fosse possível gostaria de voltar o tempo e reviver os bons momentos de infância que passei no sítio batula ao lado de meus familiares.


Por Professor José Costa

Fatos que marcaram minha vida

Ao completar 54 anos de vida, tive a ideia de dividir humildemente com amigos e familiares alguns fatos marcantes da minha vida pessoal, familiar e profissional. Como é quase impossível lembrar-me de todos os acontecimentos, vou relatar os mais importantes, memoráveis e inesquecíveis de minha vida, em ordem cronológica:

     Em 05 de julho de 1961, numa quarta-feira, nasci na casa situada a Praça João Pessoa com os cuidados e trabalho de parto da Cecília parteira. Meus pais Maria da Graça Costa e Josias Costa, já tinham dois filhos, Tonho e Cida, e posteriormente, nasceram Dete e Lourdes.

     Tive uma infância brincando e jogando pelada com meus amigos e irmãos na Praça João Pessoa, e passando finais de semana ou tirando férias escolares no sítio da minha tia Alaíde no Batula ou no sítio do meu tio Zequinha na Fazenda Grande.

     Aos 7 anos iniciei meus estudos na 1ª série do primário no Grupo Escolar Guilhermino Bezerra. Precisei levar umas chineladas de minha mãe por não querer ir à escola, mas é claro que fui e continuo estudando até os dias de hoje.

     Em outubro de 1972, quando eu tinha 11 anos, meu pai faleceu por motivo de doença. A partir daquele momento, mãe criou e educou os cinco filhos com amor e dedicação. No final do ano, terminei o 4º ano primário.

     Em janeiro de 1973, fiz a prova de admissão para estudar a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga e fui aprovado, pois era o sonho de todos os alunos itabaianenses.

     Em 1976, comecei a praticar basquete nas aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça e foi onde surgiu a paixão pelo basquete que posteriormente marcou a minha vida profissional. Participei dos Jogos Estudantis em Aracaju pela a categoria A de basquete. A melhor classificação da minha participação nos jogos foi em 1979, um honroso 4º lugar, com o professor José Antônio Macêdo.

     No final do ano de 1979, concluí o 3º Ano do Segundo Grau, atualmente Ensino Médio.

     Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o Curso de educação física da UFS e fui aprovado, um sonho concretizado, pois desde a 8ª série já tinha decidido sobre a minha futura profissão, ser professor de educação física. Em Abril, um mês após ter iniciado os estudos na UFS, consegui o emprego de professor de educação física no Colégio Estadual Murilo Braga, já que naquela época, o universitário poderia ser contratado pelo Estado. Ainda no mesmo ano, especificamente no mês de Junho, comecei a namorar a aluna Madileide, com quem casei alguns anos depois.

     Nos Jogos da Primavera de 1981, ganhei minha primeira medalha como técnico de basquete pelo CEMB, campeão pela categoria A feminina de basquete, disputando a final contra o Colégio Castelo Branco, na quadra da Associação Atlética de Aracaju. Como técnico de basquete, ganhei mais de duzentas medalhas em competições oficiais com os colégios onde trabalhei.

     Em 1984 e até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e ao mesmo tempo ensinei basquete. Em 1984, criei a Associação Itabaianense de Basquete para organizar, desenvolver e incentivar a prática do esporte em Itabaiana.

     Em agosto de 1985, conclui o curso de educação física da UFS e recebi o diploma no Ginásio de esportes Constâncio Vieira juntamente com os meus colegas e familiares. Mais um sonho realizado com muito esforço e dedicação, pois no período de 1980 a 1985 eu estudava e trabalhava.

     Durante 6 anos namorei com Madileide e em julho de 1986, nos casamos na Paróquia Santo Antônio e Almas de Itabaiana com as presenças de familiares, amigos e alunos. Neste ano, através de uma ideia minha, a Prefeitura de Itabaiana implantou o Projeto Rua de lazer, nele trabalharam os professores Valtênio, Benjamim, Wilson, Jair e Josiel.

     Em março de 1987, criei o Jornal do Basquete para informar e divulgar as notícias do basquete de Itabaiana.
 
   Em janeiro de 1988, fui ao colega e amigo Neto, vice-diretor do Colégio Graccho e solicitei o emprego de professor de basquete, fui atendido e trabalhei nesta grande instituição de ensino por 22 anos.
                   
     Em agosto de 1988, nasceu meu primeiro filho, Júnior; em novembro de 1990, o segundo, Lucas e em fevereiro de 1992, Thiago, três bênçãos de Deus em minha vida.

     Em março de 1989, com a indicação do coordenador Cobrinha, Jairton Guimarães, fui contratado pelo Colégio Salesiano para ensinar basquete. Trabalhei por 21 anos e aprendi muito com os ensinamentos de Dom Bosco, grande educaçdor.

     Em 1993, recebi o convite de Irmã Auxiliadora para dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco, aceitei e continuo até os dias atuais.

     Em 2003, minhas equipes do Colégio Dom Bosco venceram 3 copas sergipana de voleibol em Aracaju e ganhamos o direito de representar Sergipe nos Jogos Estudantis Brasileiro, JEBs, em Brasília. Ao final do ano, a Federação Sergipana de Voleibol, FSV, me escolheu como o melhor técnico de voleibol feminino do Estado.

     Em 2006 e 2007, assisti a duas competições internacionais, o Campeonato Mundial de Basquete feminino, em São Paulo e os Jogos Panamericanos, no Rio de Janeiro, respectivamente. Em ambas, meu filho Júnior viajou comigo.

     Em outubro de 2008, fui homenageado com uma placa pela Secretaria de Estado da Educação na solenidade de abertura do Encontro Estadual de Educação Física pelos relevantes serviços prestados a educação física no Estado.

     Em 2009, criei o Blog Professor José Costa com muita satisfação e orgulho, e que em breve, chegará a marca de 3 milhões de acessos. Ao final do ano de 2009, pedi demissão dos colégios Salesiano e Graccho por motivos pessoais. Sou agradecido pela acolhida e respeito ao meu trabalho por mais de 20 anos.

     Em 2010, recebi o convite de Everton Oliveira para dar aulas de educação física no Colégio O Saber, onde continuo até hoje. Em julho de 2010, conclui a Pós-Graduação em Gestão Ambiental: Recursos naturais e estratégias de sustentabilidade pela Faculdade Educacional Araucária - FACEAR e do Instituto Superior de Educação Avançada – MASTERIDEIA.

     O ano de 2013 foi o mais triste para mim e minha família, pelas mortes da avó de minha esposa, Dona Maria, da minha sogra, Dona Bernadete e principalmente de minha mãe, Maria da Graça Costa, a qual devo tudo que sou. Estas três mulheres de fibra marcaram minha vida e de todos os familiares, pois tiveram uma história de amor, dedicação e exemplo de vida as suas famílias. No mês de agosto, tive a alegria do nascimento de minha querida netinha, Laisa, a criança mais linda do mundo.

     Em setembro de 2014, o Sindicato dos Profissionais de Educação Física e o Conselho Regional de Educação Física me homenagearam com um troféu pelo trabalho dedicado à modalidade esportiva Basquetebol no Estado de Sergipe.

     Em abril de 2015, fui homenageado pela Associação Basquete Coletivo pelos 35 anos dedicados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte.

     Agradeço a Deus pelos 54 anos de existência e rogo a Ele que continue abençoando e iluminando minha caminhada, concedendo-me muitos e muitos anos de vida para que eu possa  contar mais fatos marcantes de minha vida.


Por José Costa

Pobre futebol brasileiro

Pela segunda vez consecutiva, o Brasil foi eliminando pelo Paraguai nas cobranças de pênaltis das quartas de final da Copa América. A desculpa desta vez foi uma virose que acometeu alguns jogadores durante a semana. E com este resultado, a seleção brasileira ficará de fora pela primeira vez da Copa das Confederações, competição a qual  o Brasil já venceu 4 vezes,  e que em 2017 será realizada na Rússia, servindo de preparação para a Copa do Mundo de 2018.
  
     O futebol brasileiro está em decadência já faz algum tempo, a prova disso, foi a derrota da seleção brasileira por 7 a 1 frente à Alemanha na Copa do Mundo de 2014, o maior vexame que o Brasil já passou nos gramados. Alguns dias atrás, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi detido na Suíça, juntamente com outros membros da FIFA pela acusação de corrupção, e com isto, surgiram boatos nas redes sociais da venda do jogo final da copa pelo Brasil a Alemanha. Pessoalmente não acredito nesta versão, o Brasil perdeu o jogo foi por incompetência e falta de amor dos jogadores pela camisa da seleção brasileira. Além de que a Alemanha era uma equipe com melhor nível técnico.

     Atualmente, os melhores jogadores de futebol do país jogam em clubes da Europa e recebem milhões em salários e patrocínios, com isto, vestir a camisa verde amarela e representar o país em uma competição e só mais um compromisso profissional. Enquanto isto, a maioria dos atletas que jogam no Brasil recebem até dois salários mínimos por mês, às vezes com salários atrasados pelos clubes e jamais serão convocados para a seleção brasileira.

     Não sou contra a convocação de jogadores que jogam na Europa, pois se eles estão jogando lá é porque são bons, mas o técnico da seleção deveria priorizar jogadores que estão disputando os nossos campeonatos regionais e nacionais para valorizá-los, e com isto, melhorar o nível técnico dos atletas e das competições e consequentemente da seleção brasileira.

     Atualmente, o Brasil está em 5º lugar no ranking da FIFA, mas provavelmente após a derrota na Copa América, cairá algumas posições. Enquanto o futebol brasileiro está ficando pobre de títulos e de nível técnico, os torcedores desiludidos com os resultados da seleção; alguns jogadores, dirigentes e clubes estão cada vez mais enriquecendo com o esporte. Cabe aos torcedores cobrarem dos dirigentes, técnicos e jogadores mais responsabilidade, compromisso e amor pela grande paixão dos brasileiros, o futebol. E quem sabe no futuro, o Brasil volte a ter o verdadeiro futebol, ser campeão e o número 1 no mundo.


Por Professor José Costa